sábado, 9 de novembro de 2019

MADRASTA MATA CRIANÇA ENVENENADA POR SEGURO DE R$ 800 MIL

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Uma mulher de 42 anos foi indiciada por matar envenenada a enteada de 11 anos em Cuiabá (MT). A motivação de Jaira Gonçalves de Arruda seria uma indenização de R$ 800 mil que a garota receberia, segundo informações da Polícia Civil do estado.A morte de Mirella Poliane Chue de Oliveira foi
constatada em junho deste ano, após dar entrada em um hospital na capital do estado, já sem vida. A causa da morte foi identificada, a princípio, como indeterminada.

Mas investigações da polícia desvendaram o plano de envenenamento em virtude de a criança ter recebido uma indenização pela morte da mãe. A mulher morreu por erro médico, durante o parto, em um hospital de Cuiabá.

A ação indenizatória foi movida pelos avós maternos da criança. Após 10 anos de tramitação do processo, a família ganhou a causa em última instância, cujo valor foi de R$ 800 mil, incluindo os descontos de honorários advocatícios.

A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte do dinheiro para despesas da criança. A maior quantia, porém, ficaria em depósito para a menina movimentar quando adulta.

Até 2018, Mirella era criada pelos avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte o avô também faleceu. Desde então a garota passou a ser criada pelo pai e pela madrasta. Com a situação, teve início o plano da mulher para matá-la.

A Polícia Civil concluiu que o crime foi premeditado e praticado em doses diárias, por dois meses. A madrasta causou a morte da menina com veneno, de venda proibida no Brasil, que foi ministrado gota a gota, entre abril e junho de 2019.

Jaira foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, praticado por envenenamento e motivo torpe. As investigações concluíram que a mulher teria cometido o crime sozinha, sem auxílio de outra pessoa.

O inquérito aponta ainda que o pai da vítima não teve envolvimento direto e que ele teria sido induzido a erro pela mulher. A madrasta conduzia e tinha controle de todas as situações na família – finanças, educação, saúde e demais cuidados com a criança.

O trabalho investigativo apontou também a suspeita de que a madrasta teria envenenado o avô paterno da vítima, Edson Emanoel. A polícia trabalha para exumar o corpo do avô para coleta de material e exames.

Fonte: Metrópoles

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