sábado, 30 de novembro de 2019

Sejus diz que vai exonerar diretor de presídio preso com drogas em viatura

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A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou nesta sexta-feira (29) que vai exonerar o diretor de segurança do presídio Milton Soares de Carvalho, conhecido como 470, em Porto Velho. Na última quarta-feira (27), Jesus Maia de Oliveira foi preso em flagrante com droga dentro de uma viatura da Sejus. A Polícia Civil investiga se ele introduzia drogas e celulares dentro da unidade.


Uma filha e uma enteada de Jesus também são investigadas por suspeita de vazar informações sigilosas da Sejus. Conforme a polícia, o diretor tem um enteado preso em uma unidade vizinha a que ele trabalhava. Esse detento é tido pela investigação como líder de uma facção criminosa que atua na capital.

Em nota, a Sejus informou que uma das familiares do diretor era estagiária e passou por seleção comum a todos os que ocupam essa função. A outra parente dele ocupa cargo comissionado e se encontra em licença maternidade.

Jesus Maia continua como agente penitenciário, pois é servidor efetivo e só pode ser demitido após processo disciplinar em que sejam garantidos o contraditório e a ampla defesa.

O G1 tenta localizar a defesa de Jesus Maia.

Prisão em flagrante

A prisão do diretor de segurança aconteceu durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão decorrentes de um inquérito que investigava se Jesus introduzia drogas e celulares dentro da unidade prisional onde trabalhava.

No carro oficial usado pelo diretor de segurança havia cerca de 50 invólucros de maconha dentro de caixas de remédio, além de duas armas, uma funcional e outra particular com registro vencido.

Na casa do diretor foram encontrados bilhetes usados por presos e no local de trabalho a polícia localizou receituários médicos em branco, mas assinados por um médico já morto.

O diretor de segurança do 470 foi flagranteado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Na quinta-feira (28), o suspeito passou por audiência de custódia no Fórum Criminal de Porto Velho e teve a prisão preventiva decretada.

O caso é investigado na Delegacia Especializada em Assuntos Penitenciários.
    Fonte G1/RO

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