terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Em Rondônia mais 5 Escolas Públicas de Rondônia passam a ter Modelo Militar já são 13 no Estado

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Decretos foram assinados nesta segunda-feira (17) pelo governador do estado, Coronel Marcos Rocha. Também houve entrega de 15 caminhonetes à Seduc. Mais cinco escolas da rede pública estadual passam a ser militarizadas, como o colégio Tiradentes, em Porto Velho. Os decretos foram assinados nesta segunda-feira (17) pelo chefe de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL).

A cerimônia de assinatura dos decretos que militarizaram as instituições de ensino ocorreu no pátio do CPA e contou com a presença de várias autoridades. A partir de agora, passam a ser escolas militares após a assinatura do governador:

Em Rondônia mais 5 Escolas Públicas de Rondônia passam a ter Modelo Militar

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), as escolas tiveram as melhores avaliações no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Ao todo, são 13 escolas no mesmo perfil em Rondônia. A medida faz parte da campanha do governo e do plano estratégico do estado. Com a militarização, a gestão deixa de ser da Seduc.

Defensor da disciplina, da ordem e da educação mais conservadora, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, comentou a mudança que passa a ocorrer nessas escolas a partir de agora.

"Eu vejo o colégio militar como uma outra forma de você educar. Não podemos desmerecer a educação tradicional tanto na modalidade normal quanto na integral, que é outra área que queremos abranger e fortalecer. Mas temos que entender que o colégio militarizado é para aquelas crianças que gostam da área. É somente a forma de receber o professor em pé, de prestar continência, de saber que entre os alunos também tem hierarquia. Isso é bom para o Brasil. Isso é bom para o nosso estado. Isso é bom para as famílias", declarou.

Na mesma solenidade, foram entregues 15 caminhonetes à Seduc. O recurso, de quase R$ 2 milhões, veio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do Governo Federal. Eles serão utilizados para conselhos como de alimentação, comissões de fiscalização das regionais, entre outros serviços executados pela pasta.

Escola Cívico-Militar

O modelo difere das escolas militares que são gerenciadas pelas Forças Armadas. O Ministério da Educação (MEC) explicou que as atribuições das secretarias estaduais de educação serão preservadas e os oficiais da PM e Corpo de Bombeiros devem atuar como monitores na gestão educacional.

Na prática, a gestão será compartilhada, onde educadores ficam responsáveis pela parte pedagógica e os militares, da administração e da disciplina, além de cuidarem da área psicossocial. A ideia inicial do governo é estabelecer 216 novas escolas cívico-militares em todo país até 2023. Com a iniciativa piloto em 2020, 54 instituições serão readaptadas para aderirem ao perfil escolar militarizado.

Da Redação
Por Maríndia Moura



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